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PARTICIPAÇÕES EM CONGRESSOS

8º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, João Pessoa-PB, 2019

Autores:

Rubens Bedrikow;
Maria Filomena de Gouveia Vilela;
Bianca Contieri Bozzo Campos;
Carolina Zorzo Sestari;
Isabeli Karine Martins Castelaneli

 

PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: ESTRATÉGIA DE DIMINUIÇÃO DA INIQUIDADE SOCIAL EM ÁREA DE OCUPAÇÃO RECENTEApresentação oral.

Extensão universitária, associada à pesquisa, como estratégia de qualificar a aproximação entre equipe de saúde e comunidade. O processo de incorporação de novos territórios à equipes de saúde da família deve incluir o conhecimento da história da ocupação e de suas relações com os demais grupos populacionais vizinhos e considerar o olhar da equipe de saúde sobre essa questão. Atividades lúdico-pedagógicas com crianças, de forma regular e longitudinal, são capazes de captar questões relevantes da vida na comunidade, em particular de crianças e sua relação com adultos. Análise crítica: a experiência aqui relatada permitiu a produção de conhecimentos e mudanças concretas no cotidiano do território e da unidade de saúde. No entanto, ficou claro a necessidade de continuidade das ações do projeto de extensão e de aprofundamento das reflexões e pesquisas iniciadas. O projeto de extensão também produziu ensino-aprendizagem, em especial no campo da Saúde Coletiva. A curricularização da extensão universitária pode ser um caminho profícuo para a continuidade e valorização de experiências como esta.

9º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU), UFMG (online), março de 2021

Rubens Bedrikow;

Camila Aparecida Terra Hama.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM OCUPAÇÃO DURANTE PANDEMIA
 

A pandemia de Covid-19 impôs isolamento social estimulado pelo “Fique em casa”, determinou o fechamento de escolas e comércios e suspendeu cirurgias eletivas, atendimentos ambulatoriais e de pacientes crônicos nas unidades básicas de saúde. Esse período se estendeu por cerca de nove meses e teve impacto maior em comunidades residentes em ocupações urbanas recentes que experimentaram aumento do número de moradores em razão do aumento do desemprego. Nesse contexto, atividades de extensão universitária mantidas no território de ocupação localizada na periferia de um grande município do interior do estado de São Paulo foram capazes de minimizar o impacto das duras medidas de controle adotadas. A ocupação em questão abriga cerca de 650 pessoas dispostas em moradias precárias, todas de madeira, com insuficiente fornecimento de água e energia elétrica e sem rede de esgotamento sanitário. Muitos moradores ainda não tinham cadastro na unidade básica de saúde de referência. Docente e aluna de graduação em medicina realizaram acolhimentos no território da ocupação, atendimentos nos domicílios, controle de pressão arterial e glicemia, renovação de receitas de medicamentos de uso crônico, discussão de casos e elaboração de projetos terapêuticos singulares com profissionais da equipe de saúde de referência. A realização dessas ações nesse contexto reforçou o vínculo com os moradores da ocupação, mostrou-se muito importante para a população privada de muitos direitos e serviu de grande aprendizado para a aluna que constatou a relevância de seu trabalho.

9º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU), UFMG (online), março de 2021

Beatriz Soares Pires;

Rubens Bedrikow.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM UMA OCUPAÇÃO URBANA: DIÁLOGOS ENTRE SAÚDE E DIREITOS HUMANOS

O parecer 608/2018 (Brasil, 2018) prevê que instituições de ensino superior ofereçam no mínimo dez por cento da carga horária dos cursos às atividades de Extensão Universitária (EU). Tendo em vista que as atividades de EU têm distintos formatos este trabalho apresenta um desenho possível para que a Extensão promova o avanço das universidades em seu compromisso social, à medida que, contribua para o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão (Brasil, 1988). São apresentadas ações da EU em um território de Ocupação urbana no município de Campinas/SP de modo a evidenciar a Extensão como campo de produção de saberes e práticas que dialogam com os direitos humanos na saúde. Objetivou-se observar a formação estruturada em Direitos Humanos em um programa de EU. Foi utilizado o método de observação participante no período de agosto a dezembro de 2019. Constatou-se que os extensionistas trouxeram nas supervisões temas como a extrema pobreza e a exclusão social e suas implicações no processo de saúde-doença-cuidado. A partir destes incômodos foram apresentados tópicos como determinantes sociais (Buss e Filho, 2007), direito à moradia, à saúde e outros conceitos relacionados aos Direitos Humanos aprofundados a partir da experiência da clínica ampliada e compartilhada (Campos, 2003). A dialética estabelecida entre saúde e direitos humanos por meio da EU tem grande potencial formativo. Além disso a EU como estratégia pedagógica para o ensino de Direitos Humanos contribui para a formação de sujeitos comprometidos com os direitos inerentes à pessoa humana – uma questão fundamental na área da saúde

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